O s jovens filhos de Belém de Brejo do Cruz, apresentam projetos relacionado a agricultura familiar e meio ambiente, são jovens universitários do Campus IV - UEPB- Catolé do Rocha,que estão licenciando em ciências agrárias. Veja a baixo os seguintes projetos:
Pesquisa desenvolvida pelo Campus IV da UEPB incentiva agricultura familiar no Sertão paraibano.
Um trabalho de campo desenvolvido por um
grupo de alunos do curso de Ciências Agrárias do Campus IV da
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Catolé do Rocha, tem
promovido a sustentabilidade da agricultura familiar em uma das regiões
mais secas da Paraíba. Sob a orientação do professor Raimundo Andrade, o
projeto de iniciação científica visa analisar o efeito da fertilização
orgânica sobre o desenvolvimento do algodoeiro colorido BRS Topázio nas
condições edafoclimáticas de Catolé do Rocha.
A pesquisa está sendo desenvolvida pelos
alunos Josimar Nogueora da Silva (Belém de Brejo do Cruz), Janailson Ferreira de Figueiredo (Catolé do Rocha),
Joselma Nogueira da Silva(Belém de Brejo do Cruz), Paulo Cássio Alves Linhares( Brejo do Cruz), Toni Halan da
Silva(Belém de Brejo do Cruz), Jaiane Alves de Sousa(Catolé do Rocha), Gilmar Gomes da Silva(Belém de Brejo do Cruz), Mário Leno Martins
Veras(Belém de Brejo do Cruz) e Lunara de Sousa Alves(Catolé do Rocha). Para realizar o experimento, os
estudantes cultivaram uma área de aproximadamente 300 metros quadrados.
Eles utilizaram diversos tipos de
fertilizantes e dosagens diferentes. A ideia é descobrir como o produto
se adequa as novas tecnologias e chega ao mercado com qualidade. Ao
longo dos últimos 90 dias – tempo em que o projeto está em execução – o
grupo de alunos e o coordenador realizaram intenso trabalho de campo,
acompanhando todo o desenvolvimento do algodão, desde o plantio,
passando pela fase de adubo e crescimento. O trabalho está em fase de
produção e nos próximos dias será conhecido o resultado prático da
experiência.
Coordenador da pesquisa, o professor
Raimundo Andrade conta que a região de Catolé do Rocha, no Sertão da
Paraíba, já foi grande produtora de algodão, principalmente no sistema
lavoura-pecuária, onde se plantava o algodão e, após sua colheita, os
restos culturais eram aproveitados pelo gado bovino. Com o advento das
novas tecnologias, cresceu o interesse dos produtores no cultivo do
algodão de fibra colorida na região Nordeste do Brasil pela agricultura
familiar, tanto em manejo convencional quanto orgânico.
A coloração natural valoriza os produtos
ecologicamente corretos e, além disso, se o algodão for produzido de
forma orgânica, sem o uso de insumos e fertilizantes químicos, terá alto
valor comercial. Segundo o professor Raimundo, a inclusão deste novo
cultivar no mercado pode trazer aumento no rendimento dos cultivos,
melhorar a qualidade dos solos por diminuir o uso de inseticidas e
fertilizantes sintéticos quando cultivado em sistema orgânico.
A nova espécie BRS Topázio foi obtida
por seleção genealógica aplicada em uma população derivada do cruzamento
entre as cultivares Suregrow 31 e Delta Opal. Graças a pesquisas como a
desenvolvida no Campus de Catolé do Rocha é que o algodão colorido na
Paraíba, também chamado de “algodão ecologicamente correto”, já ganhou o
mundo e chegou ao mercado internacional. O tecido é um produto
sustentável, com apelo ético e de responsabilidade socioambiental. A
matéria-prima cresce nos campos do Sertão paraibano, nas tonalidades
marrom, rubi, verde e o branco tradicional. O produto gera riqueza e
aquece a economia sendo usado principalmente na indústria têxtil.
E NA ÁREA DE MEIO AMBIENTE:
O universitário Francisco Edimilcio Maia Neto (Edimilcinho Maia) - (Belém de Brejo do Cruz) apresentou projeto relacionado ao meio ambiente, esse projeto e de grande importância por se tratar de um projeto de sustentabilidade. Veja abaixo:
( Edimilcinho Maia autor do projeto)
Campus de Catolé do Rocha
desenvolve projeto voltado para a preservação do meio ambiente.
Em defesa do meio
ambiente, a Universidade Estadual da Paraíba está desenvolvendo um projeto de
educação ambiental, no Campus IV, em Catolé do Rocha, que visa descobrir que
destino é dado ao lixo patogênico produzido no hospital da cidade. Intitulado
de “Avaliação dos impactos ambientais causados pelo descarte do lixo patogênico
do hospital Regional de Catolé do Rocha – PB”, o projeto procura aflorar uma
nova consciência ambiental nos profissionais que atuam na unidade hospitalar. A
proposta é criar meios que garantam o destino adequado ao lixo produzido
diariamente no hospital sertanejo.
Em plena execução, o
projeto faz parte do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do graduando de
Ciências Agrárias, Francisco Edimilcio Maia Neto, tendo como orientadora a
professora doutora Fabiana Xavier Costa, do Departamento de Agrárias e Exatas.
De acordo com Edimilcinho Maia (Belém de Brejo do Cruz), os resíduos sólidos patogênicos apresentam um risco potencial à
saúde humana e ao meio ambiente, devido à presença de material biológico,
químico, radioativo e perfurocortante, portanto deve ser feito um tratamento
adequado que previna infecções como também manter o ambiente limpo e agradável.
“Estamos apelando a
comunidade para se juntar a nós para que possamos ser ecologicamente corretos e
possamos ser exemplo para nossas futuras gerações, porque todos juntos seremos
mais fortes e bem preparados para ajudar o nosso planeta”, apelou o autor do
projeto.
Podemos ver que Belém de Brejo do Cruz esta sendo bem representado la fora com grandes profissionais da área agrícola e ambiental, um exemplo para todos.